sábado, 30 de julho de 2011

Avaliação

Poucas pessoas conseguem ser sérias quando diz respeito a avaliação de desempenho. Se pensarmos em mais um modelo de avaliação dos profesores, a frase anterior ganha especial significado. Prevejo que não iremos avançar muito mais independentemente de o dito modelo ser bom, mau, justo, injusto, simples, complexo, etc. Pelo que leio aqui parece-me que alguns actores estão mais preocupados em garantir a sua sobrevivência do que em chegar a um acordo. Pergunto-me se a generalidade dos professores se revê nos representantes dos sindicatos. Eu ficaria em choque se soubesse que os meus interesses seriam representados por um personagem do tipo Mário Nogueira. Ninguém discute o essencial. E para os professores é essencial que haja avaliação. E que essa seja justa e que reconheça o trabalho dos melhores face aos medíocres. É bom que haja quotas? Como princípio geral, não concordo mas também não me custa perceber que não é natural que existam 90% de "Muito Bons". O normal é que a maioria se concentre em torno da média e que apenas alguns se destaquem - uns para cima, outros para baixo. Perguntem a um professor!

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