Parece que há acordo à esquerda para governar o país. Não sendo o meu modelo preferido de governação, acho que foi dado um importante passo para a evolução das ideias em muitas pessoas de que alguns partidos são meramente de protesto.
Para os partidos em causa, está lançado um desafio que não é pequeno: a mudança da relação com os seus eleitores. Até à data eram defensores de causas sem perspectivas de haver a necessidade de decidir sobre as mesmas. Agora haverá consequências em função das decisões tomadas.
Dito isto, também me parece que esta solução era inevitável. Os partidos socialistas do sul da Europa estão em rápida erosão por se terem tornado bengalas de outros governos, daí me parecer que estamos em presença de uma estratégia de sobrevivência.
Parece-me que os riscos são grandes. Parece-me que o PS estará a tentar um abraço de urso aos seus parceiros e pergunto-me o que farão estes daqui a dois anos e meio quando começarem a surgir novas eleições no horizonte.
Caminharem juntos para sempre? Não existe "para sempre"...
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Alternativas ou falta delas
Se há frase que me desagrada é a "não há alternativa!".
Alternativas há sempre, podemos é não querer assumir as consequências. Passando para a situação política nacional, ganha ainda mais relevo. Dizem grande parte dos opinadores que não há alternativas às soluções impostas por troikas e afins. No dia em que não houver alternativa, não vivemos em democracia. Podemos não estar disponíveis para saídas do euro, etc. etc. mas que faz sentido (e muito) discutir estas opções, faz.
Todos receiam agora um eventual governo forma por PS, PCP e BE. Confesso que tenho dúvidas que consiga chegar a bom porto (podendo estar enganado, naturalmente) mas acredito que é a melhor solução táctica possível para que o PS e todos os partidos socialistas da Europa não desapareçam ou se tornem irrelevantes e condenados a ser "muletas" de governos de direita.
Alternativas há sempre, podemos é não querer assumir as consequências. Passando para a situação política nacional, ganha ainda mais relevo. Dizem grande parte dos opinadores que não há alternativas às soluções impostas por troikas e afins. No dia em que não houver alternativa, não vivemos em democracia. Podemos não estar disponíveis para saídas do euro, etc. etc. mas que faz sentido (e muito) discutir estas opções, faz.
Todos receiam agora um eventual governo forma por PS, PCP e BE. Confesso que tenho dúvidas que consiga chegar a bom porto (podendo estar enganado, naturalmente) mas acredito que é a melhor solução táctica possível para que o PS e todos os partidos socialistas da Europa não desapareçam ou se tornem irrelevantes e condenados a ser "muletas" de governos de direita.
domingo, 3 de maio de 2015
Uma greve e a teoria da conspiração
Correndo o risco de parecer teoria da conspiração, pergunto-me se a greve dos não terá como objetivo baixar ainda mais o valor da empresa para ser ainda mais fácil e barato comprá-la.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Mais do mesmo
Vendo isto, o problema mantém-se. A solução apresentada pela
Europa passa por reforçar as medidas que até aqui, obviamente, não têm
funcionado. Olhando para alguns dos números com mais detalhe vejo que 79% dos
pedidos de asilo à Europa são de pessoas com menos de 35 anos. Fazendo uma
extrapolação arriscada, assumo que será igualmente o mesmo peso nas pessoas que
tentam imigrar para a Europa, via mediterrâneo ou outras.
Um dos graves problemas na Europa é o envelhecimento da
população…
domingo, 26 de abril de 2015
Comentário fora de tempo
Passam já alguns dias sobre a mais recente tragédia no Mediterrâneo. Após uma enorme corrente de solidariedade, há já um regresso ao habitual e confortável preconceito do "eu não sou racista, mas...".
sábado, 7 de março de 2015
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