domingo, 23 de setembro de 2012

Mas afinal

as medidas foram discutidas com alguém? É que isto repete-se todos os dias. Ninguém sabia e ninguém apoia. Original estilo de governação. Na prática é não querer saber de ninguém, nem dos outros partidos, nem da assembleia em que na passada semana deve ter sido a primeira vez em que estiveram presentes a maioria dos ministros.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ideia (talvez) parva... a caminho do abismo?

Há um mês atrás, os ajustamentos e a implementação do plano da troika estava a correr melhor e mais depressa do que o planeado. A economia ia inverter o rumo já para o ano. A meio da avaliação da troika que iria (supostamente) correr bem segundo se dizia, somos cilindrados com as medidas que todos já ouviram. Não será o caso de a avaliação ter corrido terrivelmente mal e os números que se conhecem não serem verdadeiros?
O resto é a estratégia do costume: anuncia-se medidas terríveis para medir o pulso e depois dá-se meio passo atrás numa pseudo-reunião para parecer que se cedeu.

A caminho do abismo?

Piada?

Com os problemas que os país atravessa, reúnem-se os dois partidos do governo para decidir isto?

domingo, 16 de setembro de 2012

Disparate

sou obrigado a dar razão a MFL. O estado vai passar a gerir as empresas privadas? Com isto, é o que parece...

sábado, 15 de setembro de 2012

Confesso

que achava que esta manifestação não teria muito sucesso. Ainda não estou 100% seguro que o seja. mas começo a pensar que o futuro do governo já tremeu menos. O que me leva a um pensamento: alternativas?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Governo e troika

Poderá ter sido esta a conversa na reunião?

Would you tell me, please, which way I ought to go from here?'
'That depends a good deal on where you want to get to,' said the Cat.
'I don't much care where —' said Alice.
'Then it doesn't matter which way you go,' said the Cat

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Contra medidas

A propósito das medidas anunciadas e antes das que se vão anunciar ainda, algumas considerações e propostas:

- a baixa da TSU para as empresas e o aumento para os trabalhadores corresponde, na prática, a uma transferência de capital dos trabalhadores para os patrões;
- esta transferência tem ainda a agravante de, no caso das grandes empresas, sair do país, uma vez que a maioria dos accionistas são estrangeiros;
- com menos dinheiro, há menos consumo e não há, portanto, necessidade para as empresas de criar mais emprego;

Se o objectivo é criar condições para as empresas ficarem mais competitivas, aqui ficam umas ideias, alternativas à baixa de salários:
- baixar os custos da energia
- baixar custos das comunicações
- baixar custos dos combustíveis

em qualquer uma destas, o governo pode intervir de forma directa junto dos monopólios ou cartéis, permitindo às empresas reduzir os seus custos de forma efectiva e permanente, libertando capital para, entre outras coisas, expandir negócio e contratar pessoas. A população em geral passaria também a ter menos custos e teria portanto mais recursos para adquirir produtos e serviços (os tais que as empresas vendem). E assim, sim, para dar resposta ao aumento da procura as empresas contratarão mais pessoas, que por sua vez passarão a ter mais recursos para consumir ou simplesmente para suprir necessidades, etc. etc.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012